No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não consegue levar: um estribilho antigo, o carinho no momento preciso, o folhear de um livro, o cheiro que um dia teve o próprio vento... (Mário Quintana

domingo, 8 de setembro de 2013

Meu abraço

ás vezes eu estou com tanto frio
que me agasalho
e tão carante
e necessitada de um abraço
que me abraço
na falta de teus braços
ausentes
displicentes
eu me abraço
eu tento superar
e esquentar minha alma
tão triste
tão precisada de tua voz
calada
eu me abraço
porque nao tenho
os teus braços
o teu aconchego
preciso tanto de um carinho
de uma delicadeza
preciso tanto sentir um calor de amor
e para me consolar
e enxugar minha lagrima
me abraço.
09/09/2013

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